O
Brasil não é um cassino e política não é um jogo. É triste ver o povo envolvido
numa disputa midiática que terá a partida final no domingo, dia 17/03/2016. É
triste perceber que será assim que esse dia, independente do que aconteça, vai
entrar para a história.
Brasileiros,
votos que definem o futuro do meu país não podem ser encarados como gols e
resultado de votação não pode gerar derrota nem vitória. Não existem dois times
em campo no Congresso Nacional. Existe um Poder Legislativo estabelecido constitucionalmente
de procuradores do poder popular pelo voto direto. Todos eles escolhidos para
um só propósito. Melhorar nosso país para que ele seja próspero e orgulhoso em
seu futuro, para as futuras gerações.
Hoje
temos dois lados ensandecidos na busca de trazer vitória para o seu time quando
deveríamos estar debatendo com nossos contendedores políticos como tirar o
Brasil da atual crise que já rodou o mundo inteiro, está presente em grandes
economias e eles nos deram o exemplo levando a sério os projetos de futuro de
cada um deles.
Nós,
brasileiros, estamos na velha discussão se comunismo acata a democracia – coisa
velha, sem sentido. Não é momento de ser de direita ou de esquerda,
progressista, conservador, revolucionário ou reacionário. É chegado o momento
de sermos todos brasileiros.
Não
importa para mim, neste momento, quem tem a razão. Importa que comprovadamente
a atual Presidenta da República é honesta e comprometida com o Brasil. Que os
possíveis sucessores no caso de impeachment – que também deveriam sê-lo por
obrigação humana mínima de quem se candidata para ser um servidor público –
provavelmente não são assim tão honestos uma vez que existem motivos para terem
sido indiciados em diversos processos.
Não
importa hoje, para mim, qual o partido de quem, qual a orientação política ou
qual a ambição dos brasileiros que estão na política. Importa que todos sabemos
que a solução da crise se faz com a união de todos os brasileiros, inclusive da
classe política.
Aos
brasileiros da mídia, conclamo que parem de buscar erros e acertos de qualquer
dos lados e informem e apontem soluções – que é o que realmente importa neste
momento. Então é hora de esclarecer ao povo e influenciar a política para
promover a grande união onde os verdadeiros líderes tragam seus pares para a
mesa de negociações num protocolo transparente de caminhos para o futuro.
A
mim e aos brasileiros provavelmente não importa os sacrifícios que tenhamos que
fazer. Se tiver que momentaneamente quebrar direitos adquiridos – contanto que
seja com prazo estipulado num grande pacto – que seja! Nós do povo estamos
dispostos a participar, tenho certeza. Ainda mais se percebermos que nossos
mais influentes políticos estão abrindo mão de seus egoísmos, ambições,
discursos e até de certas posições em prol de uma rápida recuperação e de um
futuro mais promissor.
Nosso
país ainda está entre os mais ricos do mundo, ainda ocupa a oitava posição. Nossos
maiores devedores é um país solvente que pode nos socorrer – EUA, e nossa relação
diplomática e comercial não tem qualquer restrição. Temos excelentes
relacionamentos em todas as Américas, na Europa, na Ásia, na África e na
Oceania. Alguns destes até nos invejam.
Nosso
futuro é promissor. Nossas reservas de petróleo – nossa maior riqueza na
atualidade – vem sendo disputada por empresas de todo o mundo que querem
auferir o maior lucro social e econômico possível. Não devemos ser
intransigentes. Que eles usufruam de 70% desta lucratividade por méritos próprios,
sem corromper ninguém. Mas deixem no Brasil o mínimo de 30% dos lucros e de
nacionalização de mão-de-obra e investimentos. Nisso temos que continuar sendo
intransigentes. Afinal o Pré-Sal estará nos alavancando a uma cadeira na OPEP -
Organização dos Países Exportadores de Petróleo e o Brasil passará a participar
das futuras decisões do setor.
Está
na hora de nos rendermos à realidade. Fora da união – o devo dizer: do consenso
– não existe futuro. O que está muito ruim pode piorar e muito. Vamos conclamar
aos políticos que elegemos que se digne a abrir mão de seus anseios pessoais em
favor do BRASIL!
Vamos
gritar não mais: “Não vai ter golpe”; na mais: “Fora PT”. Vamos gritar:
Brasil,
estamos juntos rumo ao futuro! Ao pessoal do marketing: socorro, me ajudem num
bordão, num slogan – se possível com uma boa música de base – que nos leve a
pacificar as ruas e manter a liberdade nacional e internacional do BRASIL!
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