O
fenômeno INTERNET vive de cliques e da vaidade humana. A busca de realização
pessoal e financeira faz com que – sem pensar nas consequências – quem publica conteúdo
busque a “descoberta” ou “recordes de acesso”. Da mesma forma agem os incompetentes
que usam como ferramenta os boatos polêmicos tentando consolidar sua posição
profissional ou comercial.
Na
busca de popularidade alguém afirmou que Raí abandonou a família por estar
namorando o Zeca Camargo. Juntar ícones do mundo do esporte e da principal
emissora de TV não é nenhuma fórmula rara, muitos tentaram. Alguns com sucessos
estapafúrdios!
Quem
confirmou? Quem negou? Quem testemunhou? Quem fotografou? Quem provou? Num
mundo repleto de inverdades joga-se aos leões da natureza humana muitas vidas.
Além
dos ícones, seus familiares trabalham, estudam e convivem com toda a sociedade
que é ávida por novidades e se apressam em julgar e divulgar tudo que a
destaque como pessoa antenada. Isso sem falar no famoso termo “bullying” que
também vem movimentando a mídia que parece ter descoberto a pólvora!
No
caso em pauta muitas toneladas de “pitadas de maldade” fizeram proliferar notícias
sem fontes seguras. AI tem muito de inveja de machos e despeito de fêmeas.
Todos sabemos. A “Vitrine Qualquer Coisa” (não vou divulga-la – é óbvio) chegou
a postar a existência de foto do casal homossexual só para angariar “curtir” no
facebook – que mede a popularidade das páginas. E olha que a “vitrine” já havia
abusado ao apelar para o nome de uma santa! É uso, abuso e muito mais em busca
de visibilidade que no meu caso se traduziu em desprezo!
Para
piorar, buscando interromper a propagação, a Globo resolveu evitar constrangimentos
aos dois ícones. A notícia vazou e a situação deles ainda piorou pois um ato
preventivo passou a valer aos maledicentes como confirmação de fato.
Fosse
verdade o namoro de Raí com Zeca Camargo, minha responsabilidade social impediria,
a mim, obter qualquer retorno de uma informação tão pessoal. Fico imaginando o caráter
e a personalidade de cada um dos que usaram um falso boato – como todo viciado
em sua própria vaidade, egocentrismo e necessidade de exposição e
reconhecimento público – tentando desculpar a si mesmos ao tentarem dar
conotação de notícia a uma questão de fórum íntimo do indivíduo!
Lembro então
a máxima que apoiada na lógica cristã determinou que a “Minha liberdade termina
quando começa a de outrem!” Vamos repudiar tais notícias – mesmo que
verdadeiras fossem – tecendo comentários dignos de formadores de opinião. Só
não polemizem com os ignorantes que se pronunciaram cheios de preconceitos...
Certo,
sempre certo, está o atualíssimo Albert Einstein que perplexo, ainda no século
passado sentenciou que é mais fácil atualmente quebrar um átomo do que um
preconceito!
Borges.RJ
Contador de Histórias
borges.rj@globo.com