Criados
fomos à imagem e semelhança de Deus e normalmente não paramos para pensar sobre
isso. Pensemos que aqui estamos para evoluir e para fazer deste planeta um “Mundo
Melhor”. Lembremos que as características humanas que possuímos, apesar de
imperfeitas, possuem matriz divina. Assim a sociabilidade do ser humano não
existe por acaso.
Somos
seres sociais, não suportamos a solidão, nos agregamos em razão de
identificações com diversos grupos: vizinhança, profissional, familiar entre
outras. Mesmo estes grupos são por nós subdivididos alcançando com mais
proximidade os mais semelhantes...
Olhem
as palavras que surgem: proximidade, semelhantes!
Lembrem
a máxima cristã: Amai ao próximo como a si mesmo!
Muitos
acreditam que devemos amar aos outros como a nós mesmos, mas o cristianismo
aponta um caminho muito mais simples, não são os outros, são os próximos, os
mais semelhantes, nossos diversos grupos humanos.
Porque
será que o Cristo nos aconselhou a amar nosso próximo e não a humanidade? Em
relação à humanidade ele apenas disse que somos iguais, que somos irmãos, mas
ao aconselhar o amor incondicional ele sabia da imensa impossibilidade que se
abriria diante de nós e a exposição que teríamos se assim agíssemos, daí a
restringir ao próximo o amor incondicional.
As
Redes Sociais da internet, hoje tão em moda, tentam comprovar a tese que
estamos distante de qualquer outro ser por apenas sete níveis, isto é, qualquer
ser humano está ligado indiretamente a mim por se relacionar pelo menos com o
amigo, do amigo, do amigo, do amigo, do amigo, do amigo, do meu amigo. Mas Jesus
só me aconselha a amar incondicionalmente os mais próximos, o que isso
significa na realidade deixarei para a consciência de cada um avaliar.
Todavia,
se as redes sociais estão corretas em sua tese de proximidade em sete níveis,
podemos fazer deste planeta um “Mundo Melhor” se interagirmos, participarmos e colaborarmos
efetivamente e com amor nos ciclos sociais que nos são próximos. Quais?
-
Nossa pequena estrutura familiar (ascendentes e descendentes) e na estrutura
estendida (colaterais – primos);
-
Nossa vizinhança: vizinhos propriamente ditos, moradores de nosso prédio, nossa
rua, nosso bairro (Que tal participar com amor da reunião de condomínio?);
-
Escola nossa e de nossos filhos (conselho de pais e mestres etc.);
-
Estrutura profissional: colegas de profissão, de setor, de departamento, de
empresas, de empresas vizinhas;
-
Relacionamentos religiosos: pessoas do grupo que frequentamos, dos grupos
próximos da mesma denominação, próximos de outras religiões, religiosos em
nossas relações pessoais;
-
Comerciais: clientes, concorrentes etc.;
E
por ai vai.
Estou
lembrando esses fundamentos cristãos porque nossa realidade atual, pelo menos
em nosso entorno, é de total descompromisso. Os egoísmos continuam nos
prendendo exclusivamente à pequena estrutura familiar e a nós mesmos e só o que
nos é importante tem valor. Se roubam nosso carro queremos providências
enérgicas das autoridades por onde transitamos, o resto do estado não importa. Se
falta professores para nossos filhos queremos melhorias para àquela escola e
não nos envolvemos em buscar melhoria para a rede, para a educação. Não nos
envolvemos em política, deve ser pecado. Poucos de nós se envolve em grupos
ativos e alguns o fazem para usufruir de alguma forma das benesses geradas.
Temos
que nos dedicar ao espírito associativo, ao coletivo, ao social. Devemos nos
empenhar em mudar a sociedade. Temos que discutir com nossos pares (mais
próximos) o que pode ser feito para reduzir e extinguir os “cracudos” e não
apenas desejar que as autoridades os afastem para baixo dos tapetes da
burocracia evitando que vejamos nossas mazelas sociais ou nos sintamos
inseguros diante de um grupo de semelhantes que erram tanto quanto nós. Temos
que discutir a violência, suas origens e consequências e alternativas para
extirpar esse comportamento social.
Ou
será assim ou continuaremos a mudar o mundo pelas guerras, pela violência
estatal, pelo domínio de tiranos, através de líderes carismáticos que, como
Hitler, podem modificar a visão das massas tornando aceitável e factível o
assassinato em massa para purificação da raça!
Uma
nova ordem lhes dou: Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si
mesmo!
Assim
pode ser que no futuro vivamos em um “Mundo Melhor”!
Dê
a seu amigo virtual um livro eletrônico: basta enviar o link!
Contador de Histórias
borges.rj@globo.com
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