quarta-feira, 25 de julho de 2012

NÃO EXISTE namoro entre Raí e Zeca Camargo!

-->
O fenômeno INTERNET vive de cliques e da vaidade humana. A busca de realização pessoal e financeira faz com que – sem pensar nas consequências – quem publica conteúdo busque a “descoberta” ou “recordes de acesso”. Da mesma forma agem os incompetentes que usam como ferramenta os boatos polêmicos tentando consolidar sua posição profissional ou comercial.
Na busca de popularidade alguém afirmou que Raí abandonou a família por estar namorando o Zeca Camargo. Juntar ícones do mundo do esporte e da principal emissora de TV não é nenhuma fórmula rara, muitos tentaram. Alguns com sucessos estapafúrdios!
Quem confirmou? Quem negou? Quem testemunhou? Quem fotografou? Quem provou? Num mundo repleto de inverdades joga-se aos leões da natureza humana muitas vidas.
Além dos ícones, seus familiares trabalham, estudam e convivem com toda a sociedade que é ávida por novidades e se apressam em julgar e divulgar tudo que a destaque como pessoa antenada. Isso sem falar no famoso termo “bullying” que também vem movimentando a mídia que parece ter descoberto a pólvora!
No caso em pauta muitas toneladas de “pitadas de maldade” fizeram proliferar notícias sem fontes seguras. AI tem muito de inveja de machos e despeito de fêmeas. Todos sabemos. A “Vitrine Qualquer Coisa” (não vou divulga-la – é óbvio) chegou a postar a existência de foto do casal homossexual só para angariar “curtir” no facebook – que mede a popularidade das páginas. E olha que a “vitrine” já havia abusado ao apelar para o nome de uma santa! É uso, abuso e muito mais em busca de visibilidade que no meu caso se traduziu em desprezo!
Para piorar, buscando interromper a propagação, a Globo resolveu evitar constrangimentos aos dois ícones. A notícia vazou e a situação deles ainda piorou pois um ato preventivo passou a valer aos maledicentes como confirmação de fato.
Fosse verdade o namoro de Raí com Zeca Camargo, minha responsabilidade social impediria, a mim, obter qualquer retorno de uma informação tão pessoal. Fico imaginando o caráter e a personalidade de cada um dos que usaram um falso boato – como todo viciado em sua própria vaidade, egocentrismo e necessidade de exposição e reconhecimento público – tentando desculpar a si mesmos ao tentarem dar conotação de notícia a uma questão de fórum íntimo do indivíduo!
Lembro então a máxima que apoiada na lógica cristã determinou que a “Minha liberdade termina quando começa a de outrem!” Vamos repudiar tais notícias – mesmo que verdadeiras fossem – tecendo comentários dignos de formadores de opinião. Só não polemizem com os ignorantes que se pronunciaram cheios de preconceitos...
Certo, sempre certo, está o atualíssimo Albert Einstein que perplexo, ainda no século passado sentenciou que é mais fácil atualmente quebrar um átomo do que um preconceito!


Borges.RJ
Contador de Histórias
borges.rj@globo.com

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Amigo,

-->VENCENDO O DIA-A-DIA


No silêncio reconfortante de sua presença tendo, diante de mim, não apenas seus olhos, mas o seu olhar penetrante e compreensivo me acariciando a alma sem críticas pelo que nela vê, percebo o calor do abraço que, apesar dos passos que nos afastam, recebo de você.
Quando minhas lágrimas secam enquanto rio das besteiras que você obriga-me a ouvir, sinto o afeto de sua preocupação comigo e mais uma vez, até mesmo por telefone, percebo o calor do abraço que, apesar da distância, recebo de você.
Quando em meio as minhas muitas preocupações você simplifica os fatos fortalecendo minha vontade em prosseguir, percebo o calor do abraço que, através de sua voz e suas palavras, recebo de você.
Mesmo quando a saudade me faz perceber sua ausência, também percebo o calor do abraço que, pela simples lembrança, mesmo sem a sua presença, recebo de você.
Sentindo, agora, o calor de seu abraço descubro que isso é mais que abraço, é mais que calor, carinho, afeto... é simplesmente amizade!
Só ela, a amizade, permite que não sejamos perfeitos, que entre nós existam falhas, brigas e magoas que cicatrizam-se por si só principalmente quando, no nosso pior momento, percebemos o calor deste abraço!
Obrigado por ser meu amigo!
(Aproveito para uma homenagem a meu maior e melhor amigo – meu pai! E também ao saudoso José Carlos Mosqueira Veríssimo – amigo de toda uma vida!)

Leia o Livro de J. C. Veríssimo: Vencendo o Dia-a-Dia


Borges.RJ
Contador de Histórias
borges.rj@globo.com

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Ave Maria! Que Viagem Insólita!

-->
(Insólita = Anormal; incomum; extraordinária – DICIONÁRIO AURÉLIO)

Foi tudo tão estranho e começou com o inusitado convite de minha esposa para vermos televisão, no quarto, no fim de uma tarde, em pleno dia da semana. Estávamos conversando e na programação que ele escolhera começou uma canção gospel e ela acompanhou o canto com uma voz deliciosa que foi envolvendo minha mente e relaxando meu corpo.
Me dei conta que eram seis horas da tarde, a hora da Ave Maria, de tantas outras orações e do terço e esse era o programa que iríamos assistir. Quase resisti, mas resolvi deixar-me levar naquela sedutora sensação de bem-estar e leveza.
Impossível precisar se estava navegando, flutuando ou voando mas sentia meu corpo no espaço e comecei a presenciar um lindo espetáculo de luzes coloridas envoltas em nuvens, digamos, resplandecentes.
O quadro é inenarrável, inexplicável, intraduzível, mas vou esforçar-me, abusando dos figurativos, para expressar o melhor possível os vislumbres e sensações arrebatadoras.
Réveillon na praia de Copacabana, meia-noite, tente rever esse quadro! Agora multiplique por mil as luzes coloridas dos fogos e empreste realces, reflexos e um artístico cintilar com todos seus brilhos faiscantes tremeluzindo nas nuvens de fumaça. Tente perceber o perfume desta nuvem. Não, não é o odor da pólvora. É de uma fragrância arrebatadora e suave que nos faz sorrir.
Eu, do alto, entre horizontes a toda volta, percebo este pulsante espetáculo provocado por milhões de vozes defasadas no tempo e harmonizadas no infinito, rogando a Ave-Maria! Sustentando o espetáculo e formando um coral de vozes sublimes complementando uma orquestra invisível de milhares instrumentos distintos e conjugados surgem os efeitos do terço que prolonga as ondas repletas de amor misericordioso e pleno que se agitam nos fusos horários onde tantas outras milhões de vozes simplesmente erguem ao espaço uma única e simples exaltação à Maria, mãe de Jesus que surge alto, muito alto, enorme e resplandecente agradecendo a homenagem à mulher que lhe concebeu.
A simples frase “Ave Maria!” ecoando na atmosfera terrestre aumenta a energia das luzes e seus efeitos se espalham certamente por todo o globo na medida que o sol vai se pondo em cada um dos recantos do planeta e os fiéis se renovando nesta eterna homenagem na curva espaço-tempo forjada por nosso planeta.
Mas só quando minha face se volta e consegue contemplar essa mulher homenageada ao longo do tempo e que percebo porque apesar da humanidade, com todas as suas falhas, defeitos e erros conseguimos nos sustentar em meio a fragilidade da vida neste íngreme universo. A chance de existirmos, lembrando de todas as forças da natureza e de todos os cataclismos universais, são menos que mínimas conforme todos os cientistas vivem a confirmar. Mas eles, em sua grande maioria, nunca tiveram a oportunidade mais que maravilhosa que experimentei de ouvir, ver e sentir os efeitos dos terços e das Ave-Marias recitadas pelos humanos entre tantas outras preces e orações.
Me pergunto, agora que vi que o paraíso existe e é aqui, na face da Terra: O que seria de nós se assim não fosse?
Ave Maria!


Borges.RJ
Contador de Histórias
borges.rj@globo.com

segunda-feira, 2 de julho de 2012

RESPONDA - se for capaz!

-->
Isabel era uma menina ainda inocente e ingênua apesar de sua idade. Por isso ninguém estranhou quando ela quis saber qual a idade certa para começar a fazer sexo. Isso, aqui para nós, não é pergunta que se faça em meio a um grande grupo de alunos. Eles não resistiram muito tempo e logo ela estava sendo alvo do que hoje chamam de bullying (no Aurélio significa algo como provocação, intimidação, ou agressão, física ou verbal...).
Se você fosse amigo, pais, educadores ou tivessem contato e respeito pela Isabel como você responderia a isso?
Use os comentários para responder!


Borges.RJ
Contador de Histórias
borges.rj@globo.com