terça-feira, 16 de julho de 2019

ORGULHO DE SER BRASILEIRO

A definição de orgulho pode ser desastrosa e destruir tudo que queremos dizer. Isso porque podemos ter orgulho de pessoas ligadas a nós, de conquistas, de coisas, lugares e até de nós mesmos. Esse orgulho pode ter diferentes proporções e como tudo que é humano, o objeto pode se perder por excesso ou falta de orgulho.
Não vou falar de vocês, vou falar de mim mesmo. Do meu orgulho pelo que agreguei de conhecimento, saber – que sem falsa modéstia - foi pouco perto do que poderia ter sido. Do meu orgulho pelo que conquistei, inclusive pessoas que ao meu redor também podem hoje se orgulhar.
Tenho que falar também do meu orgulho por ideias e ideais – assim não fica muito claro – meus pensamentos, sempre que me incomodam, externo e discuto com diferentes amigos, em especial quem costuma pensar diferente de mim. Talvez seja desta forma que acabo criando meu ideal para as diversas circunstâncias.
Eu jamais comemoraria a invenção da bomba atômica com orgulho de vez que para apresentar ela ao mundo e ter o orgulhoso empoderamento que dela adveio seu detentor cometeu um crime, um não, dois. Matou civis indistintamente, imediata e futuramente pela sua explosão e exposição.
Eu jamais comemoraria o feito de conquistar a lua antes de ter conquistado uma humanidade de igualdades e livre da fome, pelo menos. Os gastos mundiais para um objetivo tão insipido certamente seria melhor empregado no ser humano e suas potencialidades.
Também não teria orgulho de apresentar uma tecnologia geradas pela inteligência humana de diversas nações como minha, teria orgulho de anuncia-la como vitória da humanidade.
Como me orgulhar de prestigiar mais corporações, empresas e a mim mesmo enquanto para isso ajo com crueldade com meus irmãos de pátria. Como me orgulhar de valorizar quem tem poder e posses em detrimento daqueles que nada têm mais construíram todo império dos que o oprimem, escravizam, exploram.
As grandes nações do mundo ainda possuem, por exemplo, recursos naturais e minerais extraídos do meu país. Daqui saíram e saem hoje: madeira, petróleo, pedras preciosas, metais, proteína normalmente em forma bruta e alguns até retornam como produtos manufaturados – eles não se envergonham jamais de terem nos roubado e continuar nos roubando?
Os orgulhosos da qualidade de vida de seus países, da distribuição de renda e outras conquistas humanas terem sido conquistadas ainda hoje com a fome, escravidão e domínio de outros povos e suas inteligências, muitas vezes pela força?
O conceito de nação é forte entre os orgulhosos. Mas quando é a nação alheia, isso não tem qualquer valor e se juntam, os covardes, contra as nações que desejam pilhar para subtrair suas ideias, seus ideais, seu patrimônio, suas reservas.
Hoje vejo portugueses, alemães, ingleses, holandeses e todos os outros rirem das falhas do chefe da minha nação e me envergonho disso. Todos eles esqueceram quanto nos devem. Reclamam do desmatamento da Amazônia Brasileira, mas sabem que toda essa madeira, tão nobre e escassa no mundo, não fica aqui no Brasil, onde não existe mercado para ela. Os compradores são eles, e quem permite é o gaiato que os faz rir do meu país.
Nossos políticos utilizam os bancos estrangeiros com total conivência. Empresas de nações honestas são corruptoras do Estado brasileiro em nome do insustentável lucro podre moralmente.
Tenho orgulho sim, do meu país, do meu Brasil. Tenho menos vergonha do meu dirigente, Bolsonaro, do que o mundo deveria ter dos seus sugadores de riqueza alheia com uso da força, da dominação.
Tirem a mão do meu petróleo (e do da Venezuela e Irã também), do que vocês deixaram sobrar de meu ouro, minhas reservas minerais, minhas riquezas em pedras preciosas, de minhas produtivas terras, deixem os brasileiros terem acesso à tecnologia para desenvolver sua própria, deixe-nos cultivar, criar gado e só comprem se precisarem, mas pelo preço justo.
Sejamos uma só raça, de seres igual com igualdades de oportunidade, não apenas nos discursos e nos acordos internacionais. Respeitemos de fato e integralmente a nação alheia e, se não quiserem nos ajudar, não se unam para atrapalhar, boicotar, pressionar e, por favor, não usem o orgulho próprio e a vaidade de nossos dirigentes, em especial os mais frágeis, para levar vantagem indevida. Deixe-nos em paz pois até das guerras abdicamos sempre que pudemos.
Nós não somos apenas os Brasileiros. Somos os Latinos Americanos. Somos os Africanos e toda população oprimida no mundo por aqueles orgulhosos que se julgam donos do planeta.

Meu manifesto é repleto de orgulho, sim. De críticas sinceras, sim. Político e ideológico, sim. Mas em busca de respeito, parceria e humanidade. Esse minúsculo planeta no eterno e infinito espaço só depende de nós, cada ser humano, para ser MARAVILHOSO!
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Borges C Toca De Lobo
A família Lobo chega a Marica para as ferias de verão! Casinha branca, de frente para a praia, onde um grupo jovem se reúne com os filhos do casal e planejam explorar as Grutas de Spar e outras aventuras. Lobo, sua esposa e os jovens estarão em meio a um emaranhado de romances, conquistas, intrigas e mistérios. A casa pertencia ao autor de furto no exterior e a fortuna roubada estava em Marica. Comparsas do roubo, companheiros de cela e todos que descobrem essa historia entram na Cacada ao Tesouro. A policia também esta em Marica para recuperar o dinheiro roubado. Fazendo justiça com as próprias mãos surge o anti-herói Motoqueiro-Negro. Os aventureiros desta vez vão enfrentar mais do que amores de verão. Estarão diante riscos e perigos, inclusive de morte."


Borges C Toca De Lobo

Tradicional família paulistana recupera o prestígio perdido com a morte do patriarca, Dr. Olavo Teixeira Lord, quando seu filho, Gilberto, é nomeado diretor geral da filial Rio de Janeiro de uma grande estatal.
A matriarca, Vera Lord, se ressente de ter que abandonar São Paulo e todo o glamour da sociedade paulista e paulistana. Mas ela sabe que deve acompanhar a família para a nova mansão, recém adquirida em São Conrado, no Rio de Janeiro - uma verdadeira fortaleza.

Protegidos pelos inescrutáveis muros, os moradores seguem em suas despudoradas rotinas até que a água da piscina, sempre azul e transparente, amanhece manchada de sangue. No fundo dela jaz o corpo do mordomo, crivado de balas.
Acionada a polícia, o Inspetor Luís, da Delegacia de Homicídios, assume o caso.
O desafio é maior do que apenas identificar a autoria e os motivos por trás daquela morte. O prestígio da família agrega pressões sociais, políticas e muito sensacionalismo às investigações.
Aos poucos a saga da família Lord vai sendo contada numa sucessão de fatos e cenas descritas sem preconceitos ou pudores. A linguagem adulta permite ao leitor perceber sentimentos, sensações e conflitos que envolve cada um dos moradores da mansão - todos estão na lista de suspeitos.
O Inspetor Luís vai, aos poucos, desconstruindo a ética e a moral que a família ostenta na sociedade penetrando no mar de lama das distorcidas personalidades forjadas no poder, na fortuna e na luxúria, alimentados pela certeza da impunidade.
Só que, desta vez, não ficará pedra sobre pedra, a muralha protetora vai desmoronar.

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