Pequenez humana diante da infinitude universal. |
A
ciência ainda não conseguiu, todavia, conceituar a palavra vida (ver: Definindo Vida no site da UNESP).
Sabemos,
entretanto, que para haver vida humana como a conhecemos é fundamental a
existência de água. Mas seria só isso? Pelo menos na Terra, não! Aqui
precisamos de um elenco de coincidências que se viram reunidas neste planeta.
Sem esgotar o tema vamos citar apenas algumas a seguir.
Para
a sobrevivência do ser humano é necessário existir oxigênio e o nitrogênio. O
oxigênio altamente consumido e transformado em gás carbônico precisa ser
renovado pelas plantas (fotossíntese) e no mar pelos plânctons. Mas para esses
gases ficarem retidos no planeta precisamos de atmosfera.
Outros
planetas possuem atmosfera mas elas apresentam grande variação e nosso corpo
vive melhor na pressão existente na Terra ao nível do mar. Muitos planetas
esmagariam nossos corpos, mas isso poderia ser uma simples questão de
adequação.
Mas
é certo que precisamos da energia solar. Porém a energia solar traz consigo
tempestades diversas que não nos exterminam porque nosso planeta possui um
escudo de força formado pelo seu magnetismo. Apenas ele não daria conta de
filtrar tudo que o Sol envia ao nosso planeta. Sem as tempestades elétricas da
ionosfera redistribuindo a eletricidade por todo planeta e sem a camada de
nuvens que renovam as águas e acumulam a eletricidade, que ionizada, provocam
os raios.
Precisamos
de vida para nos alimentar – afinal a vida humana se alimenta da vida animal e
vegetal – e também dos minerais. Precisamos também da química que nos permite
transformar em energia esse conjunto de elementos orgânicos e inorgânicos.
Precisamos
da Lua para que as marés ocorram, da atmosfera para reduzir o volume de
impactos de corpos extraterrestres que normalmente se inflamam e perdem massa
pelo atrito com a entrada em nosso planeta.
Os
incêndios, os vulcões e outras manifestações que chamamos de desastres ajudam a
renovar a vida na Terra e se atingissem outras dimensões exterminariam os
homens do planeta.
Chega,
estou ficando chato, mas o certo é que precisamos de muitas coincidências
presentas e atuando em conjunto para que não sejamos extintos. E: “Coincidência
e a maneira que Deus encontrou para permanecer no anonimato.”, disse Albert
Einstein.
Quanto
mais conhecimento científico acumula o indivíduo mais se perde. Já fomos o
centro do Universo e hoje temos que aceitar humildemente nossa insignificância
de estar nos “subúrbios” de uma galáxia que nada tem de especial. Somos um nada
cercado de coincidências para existirmos.
A
ciência, que não conseguiu nem criar nem conceituar a vida, insiste em não ver
Deus no final de seus questionamentos. Como diz o Livro dos Espíritos: "Deus
é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas". Assim, as
respostas terminam quando só a existência de Deus poderia explicar. Quanto mais
longe o homem leva seu conhecimento científico mais perguntas ficam sem
respostas.
Afinal
a Ciência, por enquanto, está aprendendo as maravilhas da criação divina sem
lhes dar crédito. A Divindade continua junto aos leigos que acreditando em
Lavoisier admite que "na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma",
acredita na existência de sua alma que faz parte deste Universo infinito sendo
tão infinita quanto ele.
Contador de Histórias
borges.rj@globo.com
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